1ª foto dele

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Kate Bouman

Kate Bouman professora assistente de ciência da computação no Instituto de Tecnologia da Califórnia foi responsável por criar um algoritmo capaz de entender milhares de dados astronômicos e, com a ajuda de sua equipe, e ver o que chamam de "invisível". A primeira vez em que Kate Bouman viu a surpreendente imagem do buraco negro foi em junho do ano passado. Desde então, ela mantém em segredo o projeto ultrassecreto que participou. "Todos nós assistimos as imagens aparecerem em nossos computadores", disse Kate Bouman.

Entre os pesquisadores responsáveis pela descoberta,a cientista, de 29 anos, foi quem liderou a criação de um algoritmo que permitiu aos demais estudiosos capturarem a imagem do buraco negro pela primeira vez.


Para contornar este desafio, o algoritmo de Bouman não depende de um único telescópio. Em vez disso, reúne dados de radiotelescópios em todo o mundo. O projeto que a cientista participou agrupou especialistas de diversas áreas, como físicos e matemáticos.A formação de Bouman é em ciência da computação e engenharia elétrica e, quando entrou na equipe, há 6 anos, ela nunca havia trabalhado com buracos negros.



Ela começou a fazer o algoritmo há três anos, quando ainda era estudante de pós-graduação no MIT, liderou o projeto, assistida por uma equipe do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência da Computação do MIT, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica e do MIT Haystack Observatory.

1° Foto de um buraco negro da história

O Event Horizon Telescope

Como disse Katie, "fotografar" um buraco negro é um longo processo de várias etapas – que inclui desde usar complexas fórmulas matemáticas a lidar com ruídos vindos do espaço. "Assim como um artista forense usa descrições limitadas para formar uma imagem usando seu conhecimento sobre o formato do rosto, os algoritmos de imagem que eu desenvolvi usam nossos dados limitados de telescópios para compor uma imagem", explicou a jovem no TEDxBeaconStreet.

A cientista e a equipe do projeto Event Horizon Telescope (EHT) costumam brincar que captar uma imagem do Sagittarius A, um buraco negro no centro da Via Láctea e que é um dos principais objetos de estudo do time, seria o mesmo que tentar fotografar uma fruta colocada na Lua. e, como para observar objetos cada vez menores no espaço, é preciso telescópios cada vez maiores, neste caso, a equipe precisaria de um telescópio do tamanho da Terra!. Por isso, o equipe do EHT bolou uma alternativa bastante complexa. O projeto reúne oito radiotelescópios ao redor do mundo – do Polo Sul ao Havaí, passando também pelo Chile e Espanha. Com esta rede, os cientistas mimetizam uma espécie de "telescópio virtual" do tamanho da Terra através de uma técnica chamada de interferometria.

Uma matriz em escala planetária de oito radiotelescópios terrestres forjados através de colaboração internacional

A genialidade de Albert Einstain

Gênio

Na teoria geral da relatividade, Albert Einstein previu a existência de buracos negros, na forma de regiões infinitamente densas e compactas no espaço, onde a gravidade é tão extrema que nada, nem mesmo a luz, pode escapar de dentro deles. Por definição, buracos negros são invisíveis. Mas se um objeto desses é cercado por um material que emite luz, como o plasma estado da matéria resultante do superaquecimento de gases, que produz partículas ionizadas , as equações de Einstein apostaram que parte desse material pode criar uma sombra, ou um esboço do buraco negro e de seus limites, o que também é conhecido por horizonte de eventos.

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